quinta-feira, 11 de maio de 2017
quarta-feira, 10 de maio de 2017
O começo da vida na Terra
Origem da Vida
A Vida na Terra terá surgido á cerca de 3400 M.a., como o parecem demonstrar os fósseis de procariontes encontrados na África do Sul. As células eucarísticas terão surgido há cerca de 2000 a 1400 M.a., seguidas dos organismos multicelulares há cerca de 700 M.a. Neste espaço de tempo os fósseis são abundantes, indicando um processo evolutivo rápido.
Como surgiu a vida pela primeira vez?
No final do século XIX vários cientistas alemães, nomeadamente Liebig, Richter e Helmholtz, tentaram explicar o aparecimento da Vida na Terra com a hipótese de que esta tivesse sido trazida de outro ponto do Universo sob a forma de esporos resistentes, nos meteoritos – teoria Cosmética. A presença de matéria orgânica em meteoritos encontrados na Terra tem sido usada como argumento a favor desta teoria, o que não invalida a possibilidade de contaminação terrestre, após a queda do meteorito.
➣Na atmosfera primitiva do nosso planeta, existiriam metano, amônia, hidrogênio e vapor de água. Sob altas temperaturas, em presença de centelhas elétricas e raios ultravioletas, tais gases teriam se combinado, originando aminoácidos, que ficavam flutuando na atmosfera. Com a saturação de umidade da atmosfera, começaram a ocorrer as chuvas. Os aminoácidos eram arrastados para o solo.Submetidos a aquecimento prolongado, os aminoácidos combinavam-se uns com os outros, formando proteínas.
➣ As chuvas lavavam as rochas e conduziam as proteínas para os mares. Surgia uma "sopa de proteínas" nas águas mornas dos mares primitivos. As proteínas dissolvidas em água formavam coloides. Os coloides se interpretavam e originavam os conservados. Os conservados englobavam moléculas de lipoproteínas. Depois, organizavam-se em gotículas delimitadas por membrana lipoproteica. Surgiam as primeiras células. Essas células pioneiras eram muito simples e ainda não dispunham de um equipamento enzimático capaz de realizar a fotossíntese. Eram, portanto, heterotrofias. Só mais tarde, surgiram as células autótrofas, mais evoluídas. E isso permitiu o aparecimento dos seres de respiração aeróbia.
➣ Atualmente, se discute a composição química da atmosfera primitiva do nosso planeta, preferindo alguns admitir que, em vez de metano, amônia, hidrogênio e vapor de água, existissem monóxido de carbono, dióxido de carbono, nitrogênio molecular e vapor de água.
As experiências de Miller e Fox comprovaram a veracidade da hipótese de Oparin.
A Vida na Terra terá surgido á cerca de 3400 M.a., como o parecem demonstrar os fósseis de procariontes encontrados na África do Sul. As células eucarísticas terão surgido há cerca de 2000 a 1400 M.a., seguidas dos organismos multicelulares há cerca de 700 M.a. Neste espaço de tempo os fósseis são abundantes, indicando um processo evolutivo rápido.
Até ao século XIX considerava-se que todos os seres
vivos existentes se apresentavam como sempre tinham sido. Toda a Vida
era obra de uma entidade toda poderosa, fato que servia para mascarar a
não existência de conhecimentos suficientes para se criar uma explicação
racional.
Esta teoria, o Criacionismo, no entanto, já no tempo da Grécia antiga não era satisfatória.
De modo a contornar a necessidade de intervenção divina na
criação das espécies, surgem várias teorias alternativas, baseadas na
observação de fenômenos naturais, tanto quanto os conhecimentos da época
o permitiam.
Aristóteles elaborou uma dessas teorias, cuja aceitação
se manteve durante séculos, com a ajuda da Igreja Católica, que a
adotou. Esta teoria considerava que a Vida era o resultado da ação de um
princípio ativo sobre a matéria inanimada, a qual se tornava, então, animada. Deste modo, não haveria intervenção sobrenatural no surgimento dos organismos vivos, apenas um fenômeno natural, a geração espontânea.
Estas idéias perduraram até á era moderna, pois Van Helmont
(1577 – 1644) ainda considerava que os “cheiros dos pântanos geravam
rãs e que a roupa suja gerava ratos, adultos e completamente
formados”. Também era considerado correto pelos naturalistas que os
intestinos produzissem espontaneamente vermes e que a carne putrefata
gerasse moscas.
Todas estas teorias consideravam possível o surgimento de Vida
a partir de matéria inanimada, fosse qual fosse o agente catalisador
dessa transformação, daí o estarem englobadas na designação geral de Abiogênese.
No século XVII Francisco Redi, naturalista e poeta, pôs-se contrário as idéias de Aristóteles, negando a existência do princípio ativo e defendendo que todos os organismos vivos surgiam a partir de inseminação por ovos e nunca por geração espontânea.
Para demonstrar a veracidade de sua teoria, Redi realizou uma
experiência que se tornou célebre pelo fato de ser a primeira,
registrada, a utilizar um controle em suas experiências. Colocou carne
em 8 frascos. Selou 4 deles e deixou os restantes 4 abertos, em contato
com o ar.
Em poucos dias verificou que os frascos abertos
estavam cheios de moscas e de outros vermes, enquanto que os frascos
selados se encontravam livres de contaminação.
Esta
experiência parecia negar, inequivocamente a abiogênese de organismos
macroscópicos, tendo sido aceito pelos naturalistas da época.
No entanto, a descoberta do microscópio
veio levantar a questão novamente. A teoria da abiogênese foi
parcialmente reabilitada, pois parecia a única capaz de explicar o
desenvolvimento de microrganismos visíveis apenas ao microscópio.
Esta
situação manteve-se até ao final do século XVIII, quando o assunto foi
novamente debatido por dois famosos cientistas da época, Needham e Spallanzani.
Needham
utilizou várias infusões, que colocou em frascos. Esses frascos foram
aquecidos e deixados ao ar durante alguns dias. Observou que as infusões
rapidamente eram invadidas por uma multitude de
microrganismos. Interpretou estes resultados pela geração espontânea de
microrganismos, por ação do princípio ativo de Aristóteles.
Spallanzani
usou nas suas experiências 16 frascos. Ferveu durante uma hora diversas
infusões e colocou-as em frascos. Dos 16 frascos, 4 foram selados, 4
fortemente rolhados, 4 tapados com algodão e 4 deixados abertos ao ar.
Verificou que a proliferação de microrganismos era proporcional ao
contato com o ar. Interpretou estes resultados com o fato de o ar conter
ovos desses organismos, logo toda a Vida proviria de outra,
preexistente.
No
entanto, Needham não aceitou estes resultados, alegando que a excessiva
fervura teria destruído o principio ativo presente nas infusões.
A polêmica manteve-se até 1862, quando o francês Louis Pasteur, pôs definitivamente termo à idéia de geração espontânea com uma série
de experiências conservadas para a posteridade pelos museus franceses.
Pasteur colocou diversas infusões em balões de vidro, em contato com o
ar. Alongou os pescoços dos balões á chama, de modo a que fizessem
várias curvas. Ferveu os líquidos até que o vapor saísse livremente das
extremidades estreitas dos balões. Verificou que, após o arrefecimento
dos líquidos, estes permaneciam inalterados, tanto em odor como em
sabor. No entanto, não se apresentavam contaminados por microrganismos.
Para
eliminar o argumento de Needham, quebrou alguns pescoços de balões,
verificando que imediatamente os líquidos ficavam infestados de
organismos. Concluiu, assim, que todos os microrganismos se formavam a
partir de qualquer tipo de partícula sólida, transportada pelo ar. Nos
balões intactos, a entrada lenta do ar pelos pescoços estreitos e
encurvados provocava a deposição dessas partículas, impedindo a
contaminação das infusões.
Ficou definitivamente provado que, nas condições atuais, a Vida surge sempre de outra Vida, preexistente.
Como surgiu a vida pela primeira vez?
No final do século XIX vários cientistas alemães, nomeadamente Liebig, Richter e Helmholtz, tentaram explicar o aparecimento da Vida na Terra com a hipótese de que esta tivesse sido trazida de outro ponto do Universo sob a forma de esporos resistentes, nos meteoritos – teoria Cosmética. A presença de matéria orgânica em meteoritos encontrados na Terra tem sido usada como argumento a favor desta teoria, o que não invalida a possibilidade de contaminação terrestre, após a queda do meteorito.
Atualmente
já foi comprovada a existência de moléculas orgânicas no espaço, como o
formaldeído, álcool etílico e alguns aminoácidos. No entanto, estas
moléculas parecem formar-se espontaneamente, sem intervenção biológica.
O físico sueco Arruineis
propôs uma teoria semelhante, segundo a qual a Vida se teria originado
em esporos impelidos por energia luminosa, vindos numa “onda” do espaço
exterior. Chamou a esta teoria Panspermia (sementes por todo o lado).
Atualmente estas idéias caíram em descrédito, pois é difícil aceitar
que qualquer esporo resista á radiação do espaço, ao aquecimento da
entrada na atmosfera, etc.
Apesar disso, na década de 80 deste século, Crick (um dos descobridores da estrutura do DNA) e Orgel sugeriram uma teoria de Panspermia dirigida,
em que o agente inicial da Vida na Terra passaria a ser colônias de
microrganismos, transportadas numa nave espacial não tripulada, lançada
por uma qualquer civilização muito avançada. A Vida na Terra teria
surgido a partir da multiplicação desses organismos no oceano primitivo.
Apesar
de toda a boa vontade envolvida, nenhuma destas teorias avança
verdadeiramente no esclarecimento do problema pois apenas desloca a
questão para outro local, não respondendo à questão fundamental: Como surgiu a vida?
No entanto, um avanço fundamental ocorreu com o as teorias de Pasteur e de Darwin, permitindo abordar o problema sob uma perspectiva diferente.
Dados obtidos a partir de diversos campos da ciência permitiram em 1936 que o russo Alexander Oparin formula-se
uma teoria revolucionária, que tentava explicar a origem da Vida na
Terra, sem recorrer a fenômenos sobrenaturais ou extraterrestres. Sua
hipótese se resume nos seguintes fatos:
➣Na atmosfera primitiva do nosso planeta, existiriam metano, amônia, hidrogênio e vapor de água. Sob altas temperaturas, em presença de centelhas elétricas e raios ultravioletas, tais gases teriam se combinado, originando aminoácidos, que ficavam flutuando na atmosfera. Com a saturação de umidade da atmosfera, começaram a ocorrer as chuvas. Os aminoácidos eram arrastados para o solo.Submetidos a aquecimento prolongado, os aminoácidos combinavam-se uns com os outros, formando proteínas.
➣ As chuvas lavavam as rochas e conduziam as proteínas para os mares. Surgia uma "sopa de proteínas" nas águas mornas dos mares primitivos. As proteínas dissolvidas em água formavam coloides. Os coloides se interpretavam e originavam os conservados. Os conservados englobavam moléculas de lipoproteínas. Depois, organizavam-se em gotículas delimitadas por membrana lipoproteica. Surgiam as primeiras células. Essas células pioneiras eram muito simples e ainda não dispunham de um equipamento enzimático capaz de realizar a fotossíntese. Eram, portanto, heterotrofias. Só mais tarde, surgiram as células autótrofas, mais evoluídas. E isso permitiu o aparecimento dos seres de respiração aeróbia.
➣ Atualmente, se discute a composição química da atmosfera primitiva do nosso planeta, preferindo alguns admitir que, em vez de metano, amônia, hidrogênio e vapor de água, existissem monóxido de carbono, dióxido de carbono, nitrogênio molecular e vapor de água.
Oparin não teve condições de provar sua hipótese. Mas, em 1953, Stanley Miller,
na Universidade de Chicago, realizou em laboratório uma experiência.
Colocou num balão de vidro: metano, amônia, hidrogênio e vapor de água.
Submeteu-os a aquecimento prolongado. Uma centelha elétrica de alta
tensão cortava continuamente o ambiente onde estavam contidos os gases.
Ao fim de certo tempo, Miller comprovou o aparecimento de moléculas de aminoácido no interior do balão, que se acumulavam no tubo em U.
Pouco tempo depois, em 1957, Sidney Fox submeteu uma mistura de
aminoácidos secos a aquecimento prolongado e demonstrou que eles reagiam
entre si, formando cadeias peptídicas, com o aparecimento de moléculas proteicas pequenas.
Teoria da Evolução
A Teoria da Evolução é fruto de pesquisas, ainda em desenvolvimento, iniciadas pelo legado deixado pelo cientista inglês Charles Robert Darwin e pelo naturalista britânico Alfred Russel Wallace.
Em suas pesquisas, ocorridas no século XIX, Darwin procurou estabelecer um estudo comparativo entre espécies aparentadas que viviam em diferentes regiões. Além disso, ele percebeu a existência de semelhanças entre os animais vivos e em extinção. A partir daí, concluiu que as características biológicas dos seres vivos passam por um processo dinâmico em que fatores de ordem natural seriam responsáveis por modificar os organismos vivos. Ao mesmo tempo, ele levantou a ideia de que os organismos vivos estão em constante concorrência e, a partir dela, somente os seres melhores preparados às condições ambientais impostas poderiam sobreviver.
Por perceber que se tratava de descobertas polêmicas, e que contrariavam ideias consideradas absolutas, como a de que as espécies eram imutáveis, Darwin teve receio em divulgá-las. Wallace, que admirava de longe o prestígio do famoso naturalista, enviou a ele alguns de seus escritos acerca de ideias que estava desenvolvendo. Surpreendentemente, ambos estavam estudando o mesmo fenômeno - constatação esta que encorajou Darwin a abrir mão de seu segredo e publicar, juntamente com Wallace, suas descobertas, em 1858.
Contando com tais premissas, esta teoria afirma que o homem e o macaco possuem uma mesma ascendência, a partir da qual estas e outras espécies se desenvolveram ao longo do tempo. Contudo, isso não quer dizer, conforme muitos afirmam, que Darwin supôs que o homem é um descendente do macaco. Em sua obra, A Origem das Espécies, ele sugere que o homem e o macaco, em razão de suas semelhanças biológicas, teriam um mesmo ascendente em comum.
A partir dessas afirmações e dispondo de outras áreas da ciência, como a Genética e a Biologia Molecular, vários membros da comunidade científica, ao longo dos anos, se lançaram ao desafio de compreender o processo de variação e adaptação de populações ao longo do tempo, e o surgimento de novas espécies a partir de outra preexistente.
Quanto a uma das espécies estudadas, Homo sapiens sapiens, surgida há aproximadamente 120 mil anos, sabe-se que esta tem parentesco com os antigos hominídeos. Este grupo, que surgiu há mais de quatro milhões de anos, contempla, além de nós, o Homo habilis (2,4 – 1,5 milhões de anos) o Homo erectus (1,8 – 300 mil anos), o Homo sapiens neanderthalensis, com cerca de 230 a 30 mil anos de existência, e vários outros. Uma constatação interessante é a de que hominídeos de espécies diferentes já coexistiram em um mesmo período.
No dia a dia, costumamos nos referir à expressão "teoria" como sendo algo superficial, simplório, uma especulação. Entretanto, nas investigações científicas, o termo se refere a uma hipótese confirmada por inúmeras experimentações, com alto grau de precisão, durante muito tempo. Assim, estas são dignas de bastante credibilidade. A Teoria da Evolução, assim como a Teoria da Gravitação Universal, são alguns exemplos.
Lamarck
Jean Baptiste Lamarck nasceu no dia 1 de agosto de 1744 na cidade de Bazentin (França) e faleceu no ano de 1829, em Paris. Foi um importante biólogo, pois seus estudos contribuíram muito para a sistematização dos conhecimentos da História Natural.
Foi Lamarck quem começou a usar o termo
“biologia” para designar a ciência que estuda os seres vivos. Foi este
cientista também que fundou os estudos de paleontologia dos
invertebrados.
As teorias desenvolvidas por Lamarck
eram transformistas, ou seja, partia do princípio de que os seres vivos
evoluem e se transformam. Desta forma, os organismos mais simples, com o
passar do tempo, iriam se transformando em seres mais complexos, até
atingirem uma condição de vida ideal e perfeita.
→Teoria das características adquiridas
Lamarck afirmava que o meio ambiente estava permanentemente sofrendo modificações e evoluções. Logo, o corpo dos seres vivos possuíam a capacidade de transformação com o objetivo de se adaptarem às mudanças do meio ambiente. As transformações adquiridas por uma espécie seriam transmitidas para seus descendentes. Como o passar de gerações (milhões de anos) as espécies vão acumulando transformações, dando origem a novos grupos de seres vivos. Em suma, as modificações do meio ambiente vão “forçando” e gerando necessidades de transformações anatômicas, orgânicas e comportamentais nas espécies.
As teorias de Lamarck influenciaram os
estudos evolucionistas desenvolvidos por Charles Darwin. Na terceira
edição de Origem das Espécies, Darwin chegou a elogiar as pesquisas de
Lamarck.
As pesquisas nas áreas de genética e
hereditariedade, desenvolvidas na segunda metade do século XX,
invalidaram a teoria das características adquiridas desenvolvidas por
Lamarck.
Charles Robert Darwin
→ A vida de Charles Darwin
Desde pequeno Darwin mostrou-se interessado pela natureza e por todos os fenômenos que nela ocorrem. Sempre foi um grande colecionador e, durante a infância, aprendeu a pescar e a caçar.Quando jovem, com 16 anos, Darwin iniciou o curso de medicina, seguindo uma tradição de família. Entretanto, durante uma aula na qual deveria realizar uma operação sem anestesia, ele descobriu que realmente não era aquilo que havia sonhado para sua vida e resolveu abandonar o curso. Apesar de o curso de medicina não ser o que Darwin procurava, ele pôde conhecer algumas pessoas importantes para o seu crescimento profissional.
Após largar o curso, Darwin foi enviado pelo seu pai para a Universidade de Cambridge para fazer Bacharelado em Artes e tornar-se clérigo da Igreja Anglicana. Charles Darwin conheceu então John Stevens Henslow, um naturalista dedicado à botânica. Esse pesquisador foi importante na vida de Darwin, pois foi quem o indicou para participar da tripulação do Beagle, um navio que faria uma viagem a fim de mapear a costa da América do Sul.
Darwin embarcou no Beagle, em 1831, e durante cinco anos coletou e observou diversas formas de vida ao redor do mundo, compreendendo melhor as mudanças ocorridas nas espécies. O naturalista também coletou fósseis e fez observações geológicas que mostraram a “evolução” que as espécies sofreram através do tempo.
Um dos pontos mais importantes da viagem de Darwin foi sua parada nas ilhas Galápagos.Foi nesse local que ele percebeu que cada ilha possuía um grupo de pássaros específico e que provavelmente essa diferença apresentava relação com as características do meio onde eles viviam. Essa análise foi importante para o entendimento do processo de seleção natural por ele proposto.
Quando voltou para a Inglaterra, Darwin
havia compreendido que as espécies sofriam mudanças através do tempo,
mas ele não publicou de imediato suas percepções, principalmente por
causa de questões religiosas. A princípio, suas publicações eram
voltadas para a fauna e flora dos locais que visitou durante a viagem.
Em 1858, Darwin recebeu uma carta de Alfred Russel Wallace
e percebeu que o naturalista havia chegado às mesmas conclusões que
ele. Essa carta impulsionou Darwin a escrever sua obra o mais rápido
possível. Entretanto, o lançamento do livro não ocorreu de imediato e,
com a ajuda de Hooker e Lyell, Darwin e Wallace apresentaram seus
artigos no mesmo dia, evitando assim que Wallace publicasse primeiro sua
teoria.
A obra principal de Darwin, conhecida como a “Origem das Espécies por Seleção Natural”,
foi publicada um ano mais tarde, em 1859. O livro foi um sucesso de
vendas, entretanto, a teoria não foi bem aceita, principalmente pelos
religiosos.
→ Um pouco da vida pessoal de Darwin
Darwin nasceu em uma família abastada, tradicional e religiosa. Casou-se em 1839 com Emma Wedgwood,
uma prima de primeiro grau do pesquisador e com quem teve dez filhos.
Dos dez filhos, três morreram ainda na infância, sendo a morte mais
marcante para Darwin a de sua filha Annie, de 10 anos. Charles Darwin morreu em 19 abril de 1882
em decorrência de um ataque cardíaco. Apesar de suas ideias terem sido
extremamente criticadas pela Igreja, ele foi enterrado na abadia de
Westminster, próximo a Isaac Newton.
Evolução
Biosfera:A teoria abriga notável biodiversidade,com milhões
de espécies de seres vivendo nos mais variados ambientes.
Teoria da evolução
➣Busca
explicar o mecanismo que propiciou essa imensa variedade de seres vivos.
Conceito de adaptação
➣É a capacidade de sobrevivência
e reprodução de uma espécie num determinado ambiente.
EX: Camelos no deserto
Mariposas em
Manchester,Inglaterra século XIX
Mariposas
(Biston betularia).
➣ Lamarck e o mecanismo
evolutivo.
Biólogo francês Iean-Baptiste e Monet.(Cavaleiro de
Lamarck).- defensor do transformismo.
transformismo-contra o fisicismo (teorias)
Lamarck Suponha que alterações ambientais desencadeariam
numa espécie,uma necessidade de modificação que promovia sua adaptação às novas
condições do meio.
AS LEIS
BÁSICAS DE LAMARCK
➣Segundo Lamarck, o principio
evolutivo estaria baseado em duas Leis fundamentais:
Lei do Uso e Desuso: Afirmava que, se para viver em
determinado ambiente fosse necessário certo órgão, os seres vivos dessa espécie
tenderiam a valorizá-lo cada vez mais, utilizando-o com maior frequência, o que
o levaria a hipertrofiar. Ao contrário, o não uso de determinado órgão levaria
à sua atrofia e desaparecimento completo ao longo de algum tempo.
➣Lei da Herança dos Caracteres
Adquiridos: Que através dela postulou que qualquer aquisição benéfica durante a
vida dos seres vivos seria transmitida aos descendentes, que passariam a tê-la,
transmitindo-a, por sua vez, às gerações seguintes, até que ocorresse sua
estabilização.
➤A partir dessas suas leis,
Lamarck formulou sua teoria da evolução, apoiado apenas em alguns exemplos que
observara na natureza. Por exemplo, as membranas existentes entre os dedos dos
pés das aves nadadoras, ele as explicava como decorrentes da necessidade que
elas tinham de nadar.
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