sábado, 25 de novembro de 2017

                          Cordados

Resultado de imagem para Cordados Os cordados são animais cuja principal característica é a presença de notocorda (estrutura localizada entre o tubo digestivo e a medula espinal). Nos vertebrados, esta estrutura é substituída pela coluna vertebral. Os incluem três grupos: tunicados, vertebrados e anfioxos (cefalocordados).

 Principais características dos cordados:

 - Presença da notocorda em alguma etapa da vida;

- Cordão nervoso em posição dorsal. Esse cordão, na parte anterior, se alarga para formar o cérebro;
- Sistema digestivo completo;
- Três camadas germinativas;
- Presença de fendas na faringe;
- Coração ventral com presença de vasos sanguíneos;
- Celoma desenvolvido;
- Esqueleto interno ósseo ou cartilaginoso.

Resultado de imagem para Cordados Exemplos de animais cordados:

- Anfíbios
- Répteis
- Peixes
- Tubarões
- Mamíferos

 Classificação científica:

Domínio: Eukaryota
Reino: Animal
Subreino: Eumetazoa
Superfilo: Deuterostomia
Filo: Chordata

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sexta-feira, 24 de novembro de 2017

 Equinodermos

Os equinodermos (do grego echinos: espinhos; derma: pele) constituem um grupo de animais exclusivamente marinhos, dotados de um endoesqueleto (endo = dentro) calcário muitas vezes provido de espinhos salientes, que justificam o nome zoológico do grupo.
Embora não seja uma coluna vertebral, ele é importante na sustentação do corpo, pois é bem desenvolvido e resistente. Entre os equinodermos estão as estrelas-do-mar, os pepinos-do-mar, os lírios-do-mar e os ouriços-do-mar, entre outros.
O tamanho dos equinodermos varia bastante; o diâmetro da estrela-do-mar, por exemplo, medido de uma ponta a outra de seus braços, pode ser de alguns centímetros a até um metro, dependendo da espécie.

Características dos equinodermos:
  
Uma das características mais marcantes dos equinodermos é a presença de um complexo sistema de lâminas, canais e válvulas, denominado sistema aquífero ou ambulacrário (do latim ambulare: caminhar). Este sistema relaciona-se com a locomoção, respiração, circulação, excreção e até mesmo com a percepção do animal.
Os pés ambulacrais possuem paredes musculares e ampolas que acumulam líquido; as variações de pressão do líquido no sistema determinam a expansão ou retração dos pés, fato que culmina com o deslocamento do animal. Quando a pressão do líquido é maior nos pés, estes ficam mais rígidos, quando a pressão diminui, eles ficam moles - essa diferença permite o movimento.
Imagem relacionadaDigestão: Os equinodermos alimentam-se de pequenos animais e algas. A estrela-do-mar, por exemplo é carnívora. Os sistemas vitais desses animais são simples e eficientes. O sistema digestório contém apenas boca, estômago, intestinos e ânus. Mas o estômago só esta presente no corpo dos equinodermos carnívoros, possuindo glândulas que produzem substâncias digestivas.

 A estrela-do-mar alimenta-se principalmente de pequenos moluscos, como mariscos. Com os seus pequenos pés, a estrela do mar força a abertura das conchas das ostras, em seguida vira o seu próprio estômago do avesso e lança um suco digestivo dentro das conchas. Depois, é só engolir a massa, isto é, o corpo do molusco já digerido. Essa é, portanto, uma digestão extracorpórea.

                       


      Ouriço-do-mar

 O ouriço-do-mar que se alimenta de algas - tem o aparelho bucal com "dentes" constituídos de substâncias rígidas. Com esses "dentes", ele raspa as algas presas nas rochas. Esse aparelho bucal dos ouriços recebe o nome de lanterna-de-aristóteles.

 Excreção

    A eliminação de excretas é facilitada pelo sistema ambulacrário, pelo qual circula a água no corpo dos equinodermos.
 Respiração

A respiração - isto é, a troca gasosa - é realizada por minúsculas brânquias, próximas à boca, e também por toda a extensão dos pés ambulacrários, pelos quais circula a água.

 Circulação

 Há um líquido incolor que circula pelos canais, localizados ao longo de todo o corpo desses animais. Esse líquido realiza uma tarefa semelhante à do sangue no nosso corpo, ou seja, transportar substâncias para todo o corpo.

                                   
Lírio-do-mar
Reprodução
 Sexuada
 Os equinodermos realizam reprodução sexuada, isto é, reprodução com a participação de gametas. Eles possuem sexos separados e a fecundação externa ocorre na água. Seu desenvolvimento é indireto, pois as larvas se transformam em animais jovens com forma própria.

Pepino-do-mar
 Regeneração
Quando a cauda de uma lagartixa é cortada, em poucos dias cresce uma nova cauda, regenerando-se. Isso também acontece quando uma estrela-do-mar perde um dos braços.
Esse fenômeno de regeneração de parte do corpo representa uma vantagem para esses animais, que, quando atacados ou em iminente perigo, "entregam" parte do seu corpo para o predador, enquanto procuram se esconder.
Se o disco central estiver intacto, há espécies de estrela-do-mar que conseguem se locomover e se alimentar com apenas um dos braços, enquanto ocorre o processo de regeneração através de divisões celulares. O pepino-do-mar, em situação extrema de perigo, deixa parte de suas vísceras (órgãos internos). Isso é vantajoso, pois distrai os predadores e lhe dá tempo de escapar.

 

                     Moluscos

Moluscos são animais invertebrados, isto é, que não têm coluna vertebral, possuem o corpo viscoso e longo. Algumas espécies, por exemplo, as ostras e os mariscos, possuem uma carapaça protetora, já outros moluscos, como o polvo e a lula, não.

Divisão dos moluscos – Características gerais:

Gastrópodes

 

 É o caso de moluscos como o caramujo e algumas espécies de lesmas. São moluscos que possuem tentáculos contráteis, (que podem ser recolhidos), e a carapaça em formato de espiral, usado como forma de proteção.
 Outras espécies, como é o caso das lesmas, apesar de não possuírem carapaça estão classificadas no mesmo grupo. Estes animais podem ser seres aquáticos ou terrestres. No caso do terrestre, este necessita sempre de um ambiente úmido e sua respiração é realizada por meio de pulmões, já os moluscos aquáticos realizam sua respiração por meio de brânquias.
 A cabeça de um gastrópode possui dois pares de tentáculos e seus olhos ficam localizados nas extremidades do par de tentáculos mais compridos.
       Moluscos  

 

Bivalves

 

Imagem relacionada  São representantes dessa classe as ostras, mexilhões e mariscos. A concha deste tipo de molusco é formada por duas valvas que podem abrir ou fechar. Os moluscos dessa classificação não apresentam cabeça definida e seu pé pode muitas vezes não existir ou ser de pequeno porte (em formato de martelo). Os bivalves se alimentam de partículas transportadas pela água.

 Os bivalves que possuem pé, o utilizam como forma de fixação na areia, é chamada de bisso. Sua respiração é branquial, e se alimentam de partículas que ficam retidas em suas brânquias, e através de seus cílios, estes alimentos são levados até sua boca. São animais aquáticos, e podem ser encontrados tanto na água marinha quanto na água doce. Algumas de suas espécies são capazes de produzir pérolas.
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 As pérolas são formadas a partir de algum objeto que entre em sua concha, então o molusco cria várias camadas de nácar. Após várias inserções desta substância, forma-se a pérola dentro da concha.










 

Cefalópodes

 

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Nesta classe encontramos as lulas, polvos, náutilos e argonauta, conhecidos como animais marinhos. Os moluscos desta classificação não possuem concha, além disso, seus olhos são desenvolvidos e em seus tentáculos são encontradas diversas ventosas. Sua estrutura de defesa é formada pelos cromatóforos, isto é, ao se sentirem ameaçadas soltam um pigmento que escurece a água em sua volta, confundindo os predadores.




Reprodução dos moluscos:

           Os moluscos podem ser hermafroditas ou dióicos, que são:

– Hermafroditas: moluscos que apresentam os dois sexos, isto é, feminino e masculino.
– Dióicos: moluscos em que o sexo está separado em indivíduos, isto é, masculino e feminino.
A fecundação pode ser interna ou externa e o desenvolvimento pode ser direto ou indireto.

                                      Artrópodes

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Os artrópodes formam um filo (Arthropoda) de animais com as patas e todos os outros apêndices articulados (antenas, peças bucais etc) e com exoesqueleto, uma proteção externa contra perda de água e danos físicos, que limita o crescimento dos animais sendo necessário uma troca de exoesqueleto para que se desenvolvam.

 

Classificação: Dentro dos artrópodes existem cinco grupos que são diferenciados e agrupadas pelo número de patas que eles têm. Os insetos são os animais que apresentam três pares de patas, os aracnídeos têm quatro pares de patas, os crustáceos têm cinco pares, os quilópodes apresentam um par em cada segmento do corpo e os diplópodes apresentam dois pares por segmento.

                                  Exoesqueleto

Cigarra saindo do seu exoesqueleto. Foto: Souchon Yves / Shutterstock.com Para a troca de exoesqueleto e o consequente crescimento, os artrópodes fazem a muda. Esse processo é comandado por eventos hormonais e ambientais. O hormônio que comanda essa troca é chamado de ecdisona, e a abundância de comida e a temperatura são os fatores ambientais que comandam a muda. Quando os fatores ambientais favoráveis começam a aparecer, a ecdisona aumenta e o exoesqueleto do animal começa a rachar e se destacar do corpo enquanto outro mais fino e flexível começa a ser produzido. Esse novo exoesqueleto vai endurecendo aos poucos e durante esse tempo os animais vão crescendo até que o enrijecimento da cutícula esteja completo e os animais ficam estagnados no tamanho até a próxima muda.

                               
                                   
 

Sistema digestivo:O sistema digestivo dos artrópodes é completo e o alimento é levado até ele por apêndices bucais articulados. O sistema é dividido em três partes, o anterior serve para digestão mecânica, o mediano (ou ceco) para digestão enzimática e absorção de nutrientes e o posterior para absorção de água. A excreção é feita pelo nefrídeos que são associados a outras estruturas como túbulos de Malpighi ou glândulas coxais, as quais têm aberturas na base das antenas ou na base do primeiro par de patas para eliminação dos excretas.
 Sistema circulatório:Pelo fato do sistema circulatório ser aberto, o sangue sai do coração, passa pelos vasos, sai para a hemocele, alimentando os órgãos dos animais e enfim volta para o coração, e todo o processo começa de novo. Os pequenos artrópodes não têm moléculas ou células dariam cor ao sangue, já os artrópodes maiores têm hemocianina no sangue, molécula que deixa o sangue com coloração azulada. Antes do sangue voltar para o coração, este passa pela estrutura responsável pela realização da troca gasosa, brânquias no caso de animais aquáticos como os crustáceos, sistema traqueal em insetos e pulmão foliáceo em aranhas.
 Sistema nervoso:O sistema nervoso dos artrópodes é composto por gânglios sendo um central que se liga a um cordão nervoso que percorre todo o corpo. Os órgãos sensoriais são chamados de sensilas que podem ser mecano e quimiorreceptores como poros, pelos e cerdas são projeções da cutícula, já que a mesma é uma barreira entre o corpo doa animais e o meio. Eles podem ter, além dos olhos simples, os olhos compostos tendo, cada uma das unidades, um nervo exclusivo ligado. Devido a isso, os olhos compostos são especializados na detecção de movimentos. Os olhos de alguns artrópodes são especializados em visão diurna ou noturna, ou seja, eles têm alto grau de dificuldade para se adaptar a mudança de luminosidade.
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Reprodução:Os artrópodes são dioicos (indivíduos com órgãos reprodutores masculinos e indivíduos com órgãos reprodutores femininos) e a maioria faz fecundação interna. Alguns tem cuidado parental nos primeiros momentos da vida da prole. Eles podem se desenvolver indiretamente, passando pelo estagio de larva, ou diretamente.


                            Anelídeos

 Filo do Reino Animal constituído por animais invertebrados triblásticos, celomados, de corpo cilíndrico, possuindo simetria bilateral e metamerização interna e externa do corpo, formado por vários anéis. Seus representantes, com ampla distribuição, habitam ambientes aquáticos ou terrestres.

 As principais características anatômicas internas desses organismos são: 

 - Sistema Digestório: constituído por boca, faringe, papo, moela, intestino e ânus;
- Sistema Circulatório: fechado e com vasos contráteis (corações), que atuam impulsionando o sangue;
- Sistema Excretor: formado por metanefrídeos;
- Sistema Respiratório: realizado por difusão entre as camadas da epiderme (cutânea), ou branquiais, através de codificações do aparelho locomotor de algumas espécies;
- Sistema Nervoso: ganglionar, composto de diversos gânglios ligados entre si por cordões nervosos ventrais.
- Sistema Reprodutor: nos organismos dióicos, ocorre por processos sexuados; e nos monóicos, por fecundação cruzada.

Resultado de imagem para anelideos A classificação do Filo Annelida (seres segmentados).
 Classe Oligochaeta (oligo = pouco; chaeta = cerdas) → são anelídeos com poucas cerdas no corpo, possuindo uma região epidérmica espaçada, o clitelo, sendo responsável pela síntese de um casulo que abrigará os ovos fecundados durante a reprodução.
 Exemplo: as minhocas. 
 Classe Polychaeta (poly = várias; chaeta = cerdas)são anelídeos portadores de inúmeras cerdas inseridas em projeções laterais ao corpo, formando estruturas denominadas parapódios que auxiliam na locomoção. Esses animais são desprovidos de clitelo. A maioria das espécies deste grupo se reproduz sexuadamente, possuindo fertilização externa que resulta na formação de larvas livre nadantes. 
 Exemplo: Nereis (organismo marinho). 
 Classe Hirudínea anelídeos sem cerdas e com ventosas bucais e na região posterior do corpo. São hermafroditas, com fecundação cruzada e desenvolvimento direto. 
 Exemplo: sanguessuga.
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                      Nematelmintos

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Os Nematelmintos ou Nematódeos, também conhecidos popularmente como vermes cilíndricos, são animais pertencentes ao filo Nematoda, reino Animalia e Domínio Eukaryota.

 Principais características dos Nematelmintos: 

- O corpo dos Nematelmintos é cilíndrico, não segmentado e alongado.  
- São triblásticos (possuem três tipos de tecidos): ectoderme, mesoderme e endoderme.
- Possuem sistema nervoso parcialmente centralizado.
- Possuem sistema digestivo completo.

- Apresentam sistema excretor formado por dois canais longitudinais.
- Apresentam corpo com simetria bilateral e três camadas germinativas.
- Não apresentam sistema circulatório e respiratório (as trocas gasosas ocorrem por difusão através da superfície corporal).
- Algumas espécies são terrestres enquanto outros habitam a água (principalmente água doce).
- Algumas espécies são microscópicas, enquanto outras podem atingir até 10 metros de comprimento.
- A maior parte das espécies possui fecundação interna. 

 Exemplos de Nematelmintos:
 - Ascaris lumbricoides (conhecida popularmente como lombriga)
 - Ancylostoma duodenale
 - Wuchereria bancrofti   
 - Oxyurus vermicularis 
 - Strongyloides stercoralis

 Principais doenças provocadas por Nematelmintos:
 Muitos nematelmintos são parasitas e quando penetram no corpo humano podem provocar doenças.
 Nome do parasita nematelminto        Doença provocada
 Ascaris lumbricoides                         ascaridíase
Ancylostoma duodenale                     ancilostomíase (conhecida popularmente como amarelão)
Wuchereria bancrofti                          filiríase (conhecida popularmente como elefantíase)
Oxyurus vermicularis                         oxiuríase (enterobiose)
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  - Já foram catalogadas mais de dez mil espécies de vermes nematelmintos.

 

 

 




                             Platelmintos
 O Filo Platyhelminthes (platy = chato; helmintos = verme), ou simplesmente filo dos platelmintos, reúne os animais invertebrados com corpo achatado dorsoventralmente, triblásticos, acelomados apresentando simetria bilateral. Também conhecidos como vermos achatados, podem ter vida livre (em ambientes aquáticos ou terrestres), representados pelas planárias ou ser parasitas de outros animais, inclusive o homem.

 Espécie de vida livre → Dugesia tigrina.
 Espécies parasitárias → Schistosoma mansoni (que causa a esquistossomose / barriga-d’água) e a Taenia solium (que causa a teníase e a cisticercose).

 PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS FISIOLÓGICAS
- Sistema Digestivo: incompleto com digestão intra e extracelular (intestino muito ramificado);
- Sistema Circulatório: ausente, sendo o alimento distribuído pelo intestino ramificado a todas as células do corpo;
- Sistema Respiratório: ausente (as trocas gasosas ocorrem diretamente entre as células e o ambiente);
- Sistema Excretor: presente, existindo uma rede de protonefrídeos com células-flama ou solenócitos, comunicantes através de poros excretores na superfície dorsal do corpo, eliminando os rejeitos;
- Sistema Nervoso: presente (um par de glândulas vegetais ligados a dois cordões nervosos longitudinais);
- Sistema Sensorial: presente (órgão especializado na captação de estímulos luminosos, mecânicos e químicos, denominado ocelos);
- Sistema Reprodutor: certas planárias têm reprodução assexuada por fragmentação. Algumas espécies são monóicas, com desenvolvimento direto, sem estágio larval; e outras são dióicas, com diversos platelmintos parasitas possuindo estágios larvais.

OS PLATELMINTOS SÃO AGRUPADOS EM TRÊS CLASSES:
Classe Turbellaria (turbelários / planárias): composta por organismos de vida livre são hermafroditas, cuja autofecundação normalmente é rara. Durante a cópula os animais pareiam seus poros genitais e trocam células espermáticas que irão fecundar cada óvulo, formando vários zigotos. Uma cápsula é então sintetizada ao redor de cada zigoto, conferindo-lhes proteção, para que desse momento em diante possam ser depositados junto ao substrato onde habitam.
Classe Trematoda (trematódeos / Schistossoma): podem ser tanto endoparasitas como ectoparasitas, com ventosas circundando a boca e outra na região ventral, utilizadas na fixação do parasita ao hospedeiro.
Existem espécies hermafroditas (Fasciola hepatica, parasitas do fígado de carneiro e também humano) e espécies de sexos separados (Schistosoma mansoni, parasitas de vasos intestinais e veias do fígado humano).
Classe Cestoda (cestóides): são parasitas intestinais de animais vertebrados, representados principalmente pelas tênias.




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quarta-feira, 15 de novembro de 2017


                   

                          Cnidários

 O filo Cnidaria representa animais de corpo bastante simples e que vivem em sua grande maioria em ambiente marinho. Chamados anteriormente de celenterados, os cnidários englobam mais de 11000 espécies, como os corais, anêmonas-do-mar e águas-vivas. São encontrados da Linha do Equador aos polos, sendo abundantes nas águas tropicais. Podem ser encontrados vivendo de forma solitária ou formando colônias
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 Os cnidários são animais diblásticos (possuem dois folhetos germinativos) e possuem tecidos, simetria radial e apenas um orifício corporal: a boca. Essa abertura corpórea está rodeada por variados tentáculos que são uma forma importante de defesa, além de ajudar na captura de alimento.
  Nos tentáculos dos cnidários, principalmente, encontram-se estruturas especializadas que causam irritação denominadas de nematocistos. Eles atuam como cápsulas que liberam substâncias urticantes em quem os toca. O nematocisto está localizado em uma célula denominada de cnidócito, também chamada de cnidoblasto, e contém um fio tubular enrolado sobre si mesmo. Essa estrutura é ativada quando algo encosta em uma expansão denominada cnidocílio, que funciona como um gatilho, disparando o nematocisto.

Resultado de imagem para cnidarios   Nesse grupo de animais surgiu uma novidade evolutiva: a cavidade digestiva conhecida como cavidade gastrovascular. Essa cavidade está ligada à boca, possui formato de saco e está relacionada com o processo de digestão intra e extracelular. Vale destacar que os cnidários são animais carnívoros e possuem na sua dieta peixes, crustáceos e até mesmo outros cnidários.
  Os cnidários não possuem sistema circulatório, respiratório e excretor. Também não possuem um sistema nervoso central, mas apresentam um rede difusa de células nervosas espalhadas pelo corpo. Além disso, vale destacar que eles possuem órgãos sensoriais simples.

A parede do corpo dos cnidários é formada por dois epitélios: a epiderme externa e a gastroderme, que reveste a cavidade gastrovascular. Entre os dois epitélios está localizada a mesogleia, que varia de espessura em cada espécie, sendo bem desenvolvida em medusas.
  Alguns cnidários possuem um ciclo de vida com alternância entre uma fase livre e natante (medusa) e uma fase séssil (pólipo); outros, no entanto, apresentam apenas uma dessas fases por toda a vida. Aqueles que apresentam durante o desenvolvimento a forma de pólipo e medusa são denominados de metagenéticos.
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 As medusas possuem corpo gelatinoso em formato que lembra um guarda-chuva ou um sino, sendo a superfície convexa a superior e a parte côncava a inferior. Ao movimentar-se, as medusas, normalmente, deixam sua boca voltada para baixo. Como exemplo dessa forma de cnidários, podemos citar as águas-vivas. Os pólipos, por sua vez, possuem corpo tubular com boca circundada por tentáculos moles. São exemplos dessa forma as hidras e anêmonas.

                          As anêmonas são cnidários na forma polipoide 
As medusas são responsáveis pela reprodução sexuada dos cnidários, enquanto os pólipos relacionam-se com a reprodução assexuada. Entre as formas de reprodução assexuada, podemos citar a bipartição, brotamento e a estrobilização. Essa última forma caracteriza-se pela formação de pilhas nos pólipos que se diferenciam em medusas e soltam-se.
 O Filo Cnidaria geralmente é dividido em quatro classes principais:
 - Anthozoa: Apresentam apenas fase polipoide, são marinhos e representam a maior classe do Filo Cnidaria. Exemplo: Anêmonas-do-mar e corais.
- Hydrozoa: Possuem fase polipoide predominante e vivem, em sua maioria, em água salgada. Exemplo: Caravela-portuguesa (Physalia pelagica).
- Scyphozoa: Animais exclusivamente marinhos que possuem a forma medusoide predominante. Exemplo: águas-vivas.
- Cubozoa: Possuem forma medusoide predominante, mas os representantes desse grupo apresentam formato cúbico. Exemplo: Chiropsalmus quadrumanus.
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                          Poríferos

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Os poríferos, ou filo Porifera, apresentam como representantes animais com características pouco complexas e que se destacam pela presença de um corpo rico em poros. Os representantes desse filo são as esponjas, animais aquáticos que vivem submersos e, na sua grande maioria, são marinhos. Estima-se que hoje existam mais de 5000 espécies diferentes de esponjas já descritas. 
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 Os poríferos não possuem tecidos verdadeiros e, portanto, não apresentam órgãos, sendo considerados os animais mais simples do reino Animalia. São animais filtradores, sésseis quando adultos e podem apresentar estágios larvais móveis. Vivem em diferentes profundidades e sobrevivem em ambientes não poluídos, o que os torna ótimos bioindicadores da qualidade da água.
  Apresentam, normalmente, um corpo assimétrico com uma cavidade central e uma abertura na região do topo denominada de ósculo. Em razão da presença de poros, a água consegue penetrar facilmente pelo corpo do animal e atingir a região central, uma cavidade que recebe o nome de espongiocela. 
  A água que entra pelo corpo do porífero leva alimento, minerais e oxigênio para todas as células. Essa água também leva para fora do corpo os produtos resultantes da atividade celular, tais como gás carbônico e excretas.
  Apesar de não possuírem tecidos, os poríferos apresentam células especializadas que atuam para garantir o perfeito funcionamento do corpo. As células responsáveis por revestir o animal são os pinacócitos, que possuem formato achatado e estão bastante unidos entre si. Entre os pinacócitos, existem os porócitos, que, por sua vez, formam os poros por onde a água passa.
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Na espongiocela, é possível encontrar o coanócito, célula com um flagelo que ajuda na movimentação da água no corpo do porífero. Na base desse flagelo, encontram-se projeções de membrana plasmática. Elas formam uma espécie de funil que ajuda a capturar o alimento presente na água. O alimento capturado é digerido pelo coanócito ou então enviado aos amebócitos, outro tipo celular que atua na digestão. Como 
toda a digestão ocorre no interior das células das esponjas, dizemos que ela é do tipo intracelular. 

 Os amebócitos estão localizados entre a camada mais interna da esponja e a mais externa, em uma região denominada meso-hilo. Nesse local também se encontram estruturas minerais com função de sustentação, são as chamadas espículas. Elas podem ser formadas por sílica ou calcário.
  A grande maioria dos poríferos reproduz-se por brotamento, ou seja, de forma assexuada. Durante esse tipo de reprodução ocorre a formação de brotos, que crescem e desprendem-se da esponja que o gerou, dando origem a um novo indivíduo.

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Apesar da forma assexuada ser a mais comum, os poríferos também se reproduzem de maneira sexuada. Nesse modo de reprodução, o macho libera o espermatozoide na água, que nada até os óvulos — normalmente localizados no meso-hilo da esponja fêmea. Forma-se um zigoto que se desenvolve até a fase de blástula, quando sai do corpo da esponja-mãe pelo ósculo. A blástula fixa-se e origina uma nova esponja. Algumas espécies apresentam ainda uma fase larval, portanto, possuem desenvolvimento indireto.
    Podemos classificar os poríferos em três classes principiais: Calcarea, Desmospongiae e Hexactinellidae.
Calcarea: Possui apenas representantes marinhos com espículas formadas principalmente por carbonato de cálcio.
Desmospongiae: Os representantes são, na sua maioria, marinhos e apresentam espículas silicosas com um a quatro raios.
Hexactinellidae: Possui apenas representantes marinhos e apresentam espículas silicosas com seis raios.
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segunda-feira, 13 de novembro de 2017

TRABALHOS DA FEIRA DE CIÊNCIA DOS COLÉGIOS IFES E FILOMENA QUITIBA



                                                  Angiospermas


 O que são e características gerais:
As angiospermas são plantas que possuem sementes  protegidas por frutos. Estas plantas também apresentam flores.
A presença de flores e frutos é fundamental para o desenvolvimento das angiospermas. As flores possuem cores vivas, néctar e cheiros que atraem pássaros e insetos que vão ajudar no processo de polinização. Já os frutos são importantes para proteger as sementes das plantas.
 As angiospermas podem ser divididas em dois grupos:
 Monocotiledôneas
- Possuem flores trímeras, ou seja, múltiplas de três;
- Apresentam raízes finas e de tamanho pequeno, logo possuem vida curta;
- Possuem crescimento primário;
- Sementes com um cotilédone (primeiras folhas que surgem dos embriões).
Exemplos de plantas angiospermas monocotiledôneas: milho, centeio, trigo, gramíneas, palmeiras, magnólia, etc.
 Dicotiledôneas
- Apresentam raízes profundas;
- Possuem folhas com presença de nervuras;
- Sementes com dois cotilédones;
- Crescimento secundário
- Possuem ciclo de vida maior dos que as monocotiledôneas;
- Algumas espécies apresentam caule lenhoso;
- Possuem flores múltiplas de quatro ou cinco.
Exemplos: ipê, jacarandá, rosas, feijão, vagem, leguminosas, etc.
 Curiosidades:
- Existem na natureza cerca de 230 mil espécies de plantas angiospermas.
Resultado de imagem para angiospermas- Cerca de 65% das angiospermas são dicotiledôneas.
 Classificação científica:
Reino: Plantae
Superdivisão: Spermatophyta
Divisão:Magnoliophyta ou Angiospermae


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                      Gimnospermas

 A grande evolução neste grupo de plantas foi o surgimento da semente. As sementes das gimnospermas não estão protegidas pelo fruto, como nas angiospermas, porém a semente garante enorme proteção e alimentação ao embrião.
 O grupo das gimnospermas atuais é composto de quatro filos:
  1. Cycadophyta
  2. Ginkgophyta
  3. Conipherophyta
  4. Gnetophyta
 As gimnospermas possuem raízes, caule, folhas e sementes, mas não apresentam frutos.
 Os óvulos e as sementes de gimnospermas são expostos ao ambiente pelos esporofilos. A semente é o óvulo maduro portador de um embrião.
 As gimnospermas são heterosporadas e portadoras de megafilos.
 Diferente das outras plantas estudadas anteriormente, as gimnospermas produzem vários arquegônios com oosferas e, consequentemente, vários embriões podem ser formados, porem apenas um sobrevive. Esse processo chama-se poliembrionia e ocorre em apenas um óvulo.
 Outro avanço das gimnospermas é a independência de água para a fecundação, pois surge o grão de pólen, que é o gametófito masculino em desenvolvimento, que se completa quando fecunda a oosfera.
 O processo de dispersão do grão de pólen é chamado de polinização. Quando o grão de pólen encontra o arquegônio, um tubo polínico é formado e depois se rompe, liberando anterozoides multiflagelados que nadam até o arquegônio fecundando a oosfera. A função do tubo polínico é levar o gameta até a oosfera, para que ele não dependa de água para a fecundação.
 A estrutura de reprodução é chamada de estróbilo e há plantas monoicas e dioicas.
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                   Briófitas e pteridófitas

 Inicialmente, Briófitas e pteridófitas são classificadas como plantas criptógamas, ou seja, plantas que não produzem sementes, flores ou frutos. Reproduzindo-se através de esporos, as estruturas produtoras de gametas são pouco visíveis e possuem duas divisões, sendo elas briófitas e pteridófitas.

Briófitas: 
Sendo uma das plantas de menor porte, a maioria delas não ultrapassa 20 cm de altura, sem vasos condutores de seiva, no entanto, o processo de transporte ocorre por difusão de célula a célula, tornando-se um procedimento lento.
Esse vegetal é muito frágil e depende constantemente de água, qualquer perda de água resulta em uma chance de ressecamento da planta. Por isso elas se estabelecem em locais úmidos e qu não recebem luz direta do sol.



briofitas

  A reprodução nas briófitas acontece na alternância de gerações ou metagênese, sendo assim possui uma fase sexuada e outra assexuada. A sexuada produz gametas  e assexuada produz esporos.
 Os representantes das briófitas são musgos, antóceros e hepáticas.
 Musgo: São baseados de clorofila e seu crescimento é limitado.
 Hepáticas: Possui esporófitos sem clorofila, crescimento limitado.
 Antóceros: O esporófito pode se sustentar independentemente do gametófito, possui crescimento ilimitado.

Pteridófitas:

Caracteriza-se a evolução das plantas, as pteridófitas foram as primeiras a apresentar condutores de seiva, ou seja, diferentemente das briófitas. Possuem caules, folhas e raízes, mas em alguns casos o caule é subterrâneo, chamado de rizoma.
Na grande maioria são terrestres, localizando-se próximo à umidade e locais sombrios, algumas são epífitas, palavra q distingue a vivencia sobre outras plantas sem acarretar em danos.
Sua reprodução apresenta fases como sexuada, porém em certos períodos adapta-se à forma assexuada.
Em sua superfície inferior, formam-se pontos de cores escuras chamado soros são produzidos os esporos. Quando os esporos amadurecem, os soros abrem e deixando cair sob o solo.
Todo esporo pode germinar e originar um prótalo. Prótalo é uma planta de porte pequeno, sendo sexuado produzindo gametas, os anterozódes e as oosferas. Quando se deslocam e se encontram, ocorre a fecundação, surgindo o zigoto, se desenvolve e transforma em uma nova planta.
Alguns exemplos dessa planta são samambaias, avencas, xaxins e cavalinhas que pertencem ao grupo das pteridófitas.

pteridofitas

Conclusão:As briófitas são conhecidas como organismos multicelulares autótrofos, sendo ela de pequeno porte, aonde a maioria não ultrapassam os 30 cm. Vivenciando em locais úmidos e com presença de sombras, sem sistema de vasos condutores.

 Características:

  • Espécies terrestres presentes em ambientes úmidos e sombreados.
  • Plantas avasculares, ocorrendo difusão de célula por célula.
  • Contem espécies diversificadas como a Ricciocarpus natans que flutua em H2O.
  •  Shpagnum musgo denominado a turfa, agindo como adubo e melhorando o solo.
  • Pteridofitas são atuais, e outras possui divisões.

Características:

  • Existe diversidade de formas e habitat.
  • Possui caule aéreo ou na superfície inferior.
  • Grandes partes das folhas são fotossintetizantes quantos esporofilos.
  •  Hosmoporada, com prótalo monóico e exospórico.
  • Os esporofilos possuem pequenos pontos escuros, chamados de soro.
  • Fronde são as folhas que apresentam pecíolo e lâmina, inteira ou pinada. As frondes novas são chamadas de báculos e expandem-se por desenrolamento.